Gobierno de Cardoso (1995-2002) y Gobierno de Lula (2003-2010): homología Entre las Trayectorias de los Ministros y las Creencias Económicas Estatales Actuales
DOI:
https://doi.org/10.21669/tomo.vi39.13098Palabras clave:
Gobierno de Cardoso, Gobierno de Lula, Ministros, Habitus, TrayectoriaResumen
Los gobiernos de Cardoso (1995-2002) y Lula (2003-2010) son momentos importantes en la historia social, política y económica contemporánea en Brasil. El artículo busca explorar el tema, basado en el estudio de la biografía de 151 ministros que trabajaron entre 1994 y 2010 en las oficinas centrales. Intentaremos identificar, si existe, y en qué medida, una relación entre la trayectoria social de los ministros y las creencias económicas vigentes en cada gobierno. Está inspirado en la sociología de P. Bourdieu y utiliza la Prosopografía, para comprender las trayectorias de los ministros de una manera relacional, no aislada. Los resultados indican que los orígenes sociales de los ministros, vistos en relación con la socialización secundaria (escuela y universidad por la que pasaron, afiliación con el movimiento social, por ejemplo), pueden proporcionar pistas para comprender las creencias vigentes en el período estudiado.
Descargas
Citas
Abranches, A. Presidencialismo de coalizão: O dilema institucional brasileiro. Revista DADOS, Rio de Janeiro. Vol. 31, N. 1,1988, p. 5-34.
Amorim, P. H. Sobre José Serra. Conversa Afiada. 2010, [05-01-2010]. Disponível em: https://www.youtube.com/user/cafiada. Acesso em: 20 set. 2018.
Antunes, R. A desertificação neoliberal no Brasil: Collor, FHC e Lula. Campinas: Autores Associados, 2004.
Boito Jr., A. A hegemonia neoliberal no Governo Lula. Revista Crítica Marxista, n° 17, vol. 02, 2003, p.24-44.
Boschi, R. Estado desenvolvimentista no Brasil: continuidades e incertidumbres. Revista Ponto de Vista, Viçosa, vol.20, n. 2, 2010, p. 26-46.
Bourdieu, P. O Poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2003.
Bourdieu, P. Sobre o Estado. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Bourdieu, P; Passeron, J.C. A Reprodução: Elementos para uma Teoria do Sistema de Ensino. Covilhã: LusoSofia, 2009.
Bourdieu, P; Passeron, J.C. Os herdeiros: os estudantes e a cultura. Florianópolis: Ed. UFSC, 2014.
Bourdieu, P; Saint Martin, M. La sainte famille: l’épiscopat français dans le champ du pouvoir. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, Paris, n. 44-45, 1982, p. 2-53.
Bresser-Pereira, L. C. Macroeconomia da estagnação: Crítica da ortodoxia convencional no Brasil pós-1994. São Paulo: Ed 34, 2007.
Codato, A; Franz, P. Recrutamento ministerial no Brasil: comparando as presidências de FHC e Lula. E-legis, Brasília, n. 22, 2017, p. 44-62.
D’Araújo, M. C. S; Leite, G. R. Trajetória socioeducacional dos ministros brasileiros na Nova República (1985-2014). Revista Sociologia Política, Florianópolis, vol. 26, no. 65, 2018, p. 39-61.
D’Araújo, M. C. Os ministros da Nova República. Notas para entender a democratização do Poder Executivo. Paper apresentado ao II Consad, Brasília, 2009.
Dezalay, Y. Garth, B. The Internationalization of Palace Wars: Lawyers, Economists, and the Contest to Transform Latin American States. Chicago: Press, 2002.
Dutra, K. As crenças transmitidas por escolas de negócios: um olhar sobre a FGV-EAESP e a Chicago Booth School of Business. 2012. 215 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais), Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, Universidade Estadual Paulista.
EliaS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes (vol.1). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994.
Gourinchas, M; BaBB, S. L. The Rebirth of the Liberal Creed: Paths to Neoliberalism in Four Countries. American Journal of Sociology, Chicago, v. 108, n. 3, 2002, p. 533–579.
Grun, R. A dominação financeira no Brasil contemporâneo. Tempo Social, São Paulo, vol. 25, no., 2014, p. 179-21.
Grun, R. Entre a plutocracia e a legitimação da dominação financeira. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, vol.22, no. 65, 2007, p. 85-107.
Jardim. M. C. A Crise Financeira de 2008: Os Discursos e as Estratégias do Governo e dos Fundos de Pensão. Revista Dados, Rio de Janeiro, vol. 56, 4, 2013, p. 901-941.
Lebaron, F. A formação dos economistas e a ordem simbólica mercantil. Revista Espaço de Diálogo e Desconexão, Araraquara, vol. 4, n. 2, 2012, p. 06-26.
Lopreato, F. L. C. Caminhos da política fiscal do Brasil. São Paulo: UNESP, 2013.
Lula da Silva, L. Programa do PT: Um Brasil para todos: crescimento, emprego e inclusão social. PT. 2002, [20-10-2002]. Disponível em: www.pt.org.br. Acesso em: 20 set. 2018.
Marques, R; Mendes, A. Social no Governo Lula: a construção de um novo populismo em Tempos de aplicação de uma agenda neoliberal. Revista de Economia Política, São Paulo, vol. 26, no. 1 (101), 2006, p. 58-74.
Merton, R. K. Science, Technology, and Puritanism in Seventeenth Century England. Osiris, Notre Dame (Illinois), v. 4, 1938, p. 360-632.
Mesquita, M. A política econômica do governo Dilma: a volta do experimentalismo. In: Centro de Debates de Políticas Públicas (Orgs.). Sob a luz do sol: uma agenda para o Brasil. São Paulo: IEPE / CdG, 2014, p.3-15.
Mundo Neto, M. Transformações na indústria sucroalcooleira brasileira no início do século XXI: das famílias aos acionistas. 300 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012.
Pinassi, M. O. (Neo)Desenvolvimentismo ou luta de classes? Viomundo. 2012, [10-01-2013]. Disponível em http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/maria-orlanda-pinassineodesenvolvimentismo-ou-luta-de-classes.html. Acesso em: 20 set. 2018.
Sallum, B. O Brasil sob Cardoso: neoliberalismo e desenvolvimentismo. Revista Tempo Social, São Paulo, v.11, n. 02, pp. 23-47. 1999.
Sallum, B; Goulart, J. O Estado brasileiro contemporâneo: liberalização econômica, política e sociedade nos governos FHC e Lula. Revista Sociologia Política, Florianópolis, vol. 24, n. 60, 2016, p. 115-135.
Silva, M. R. Novos Enquadramentos culturais na relação estado e mercado entre 2002-2012. 216 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2015.
Tavares, M. C. (Des)ajuste Global e Modernização Conservadora. In: Tavares, M.C; Fiori, J.L. (Org.). (Des)ajuste Global e Modernização Conservadora. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1999, p. 13-137.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La revista TOMO adopta la licencia Creative Commons CC-BY 4.0 que permite:
Compartir: copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adaptar: remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con la obra licenciada simultáneamente bajo Creative Commons lo que permite compartir la obra con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
b) Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
c) Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado (Ver El Efecto del Acceso Abierto). (O Efeito do Acesso Livre).