Afrofem: an experience of dialogic pedagogy and Afrodiasporic feminisms in the Sertão of the Northeast

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.v42i.17904

Keywords:

Afrodiasporic feminisms, Gender, Race, Hinterland

Abstract

The themes of gender and race/ethnicity are of paramount importance for the realization of a fair collectivity in contemporary times. Faced with the demands presented in a federal educational institution in the northeastern of Brazil, we developed an extension project with interdisciplinary Conversation Circles that addressed the oppressive, racist and sexist matrices of Brazilian society. The debates covered intersectional inequalities, race and racism in Brazil, empowerment, body and gender and representation. Guided by Freire's Dialogical Pedagogy and by the interculturality defended by Decolonial Pedagogy, we aim to disseminate works of Afro-diasporic feminisms aiming at the problematization of the school reality and the northeastern sertão, to contribute to the construction of an anti-racist and anti-cisheteropatriarchal culture.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Amanda de Medeiros Lima, Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSERTÃO-PE)

Psychologist at IFSERTÃO-PE. Professor at Faculdade Católica Santa Teresinha (FCST). Master and Researcher in Psychology at Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Marília Passos Apoliano Gomes, Univerisdade Federal do Piauí (UFPI)

Professor and researcher, sociologist and lawyer. PhD in Sociology from the Graduate Program in Sociology at the Federal University of Ceará (UFC).

Tabita Aija Silva Moreira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Psychologist and PhD from the Graduate Program in Psychology at the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN), with a CAPES scholarship, in the research line Psychology and Social Practices.

References

Akotirene, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.

Almeida, Sílvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa e Controle Social. Óbitos por suicídio entre adolescentes e jovens negros 2012 a 2016. Universidade de Brasília, Observatório de Saúde de Populações em Vulnerabilidade - Brasília: Ministério da Saúde; 2018.

Bhattacharya, Tithi. Explicando a violência de gênero no neoliberalismo. Marx e o Marxismo, 2019, v. 7, nº 12, p. 14–37.

Carneiro, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.

Connell, Raewyn; Pearse, Rebecca. Gênero: uma perspectiva global. São Paulo: InVerso, 2015.

Davis, Angela. Mulheres, cultura e política. São Paulo: Boitempo, 2017.

Federici, Silvia; Cox, Nicole. Contra-atacando desde a cozinha: salários para o trabalho doméstico – uma perspectiva sobre o capital e a esquerda. Brasil: Terra Sem Amos, 2020.

Freire, Paulo. O Papel da Educação na Humanização. Revista Paz e Terra, Ano IV, nº 9, Out. 1969, p. 123-132.

______. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

Gonzalez, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Silva, L. A. et al. Movimentos sociais urbanos, minorias e outros estudos. Ciências Sociais Hoje. Brasília: ANPOCS n. 2, p. 223-244, 1984.

______. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, p. 69-82, jan./jun. 1988a.

______. Por um feminismo afrolatinoamericano. Revista Isis Internacional, Santiago, v. 9, p. 133-141, 1988b.

Hooks, Bell. E eu não sou uma mulher? Mulheres negras e feminismo. 1ª edição 1981. Tradução livre para a Plataforma Gueto. Janeiro, 2014.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estatísticas de Gênero Indicadores sociais das mulheres no Brasil. Estudos e Pesquisas, Informação Demográfica e Socioeconômica n.38. Rio de Janeiro: IBGE, 2021.

Lorde, Audre. Não existe hierarquia da opressão. 1983. Disponível em: <https://rizoma.milharal.org/2013/03/03/nao-existe-hierarquia-de-opressao-por-audrelorde>. Acesso em 25 jan. 2021.

Mies, Maria. Patriarcado & acumulação em escala mundial: mulheres na divisão internacional do trabalho. São Paulo: Timo, 2016.

Moreira, Adilson. Racismo recreativo. São Paulo: Pólen, 2019.

Moreira, Tabita Aija Silva. Maternidade em situação de rua e a suspensão ou perda do poder familiar. 2021. 183f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.

Quijano, Aníbal. Colonialidade do Poder e classificação social. In: SANTOS, B. S. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

REDE BRASILEIRA DE PESQUISA EM SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, 2021. Disponível em: http://olheparaafome.com.br/VIGISAN_Inseguranca_alimentar.pdf.

Silva, Maria Lucia. Racismo e os efeitos na saúde mental. In: (ORGs.). L. E. Batista, S. Kalckmann. Seminário saúde da população negra do Estado de São Paulo. São Paulo, SP: Instituto de Saúde, 2005, pp. 129-132.

Walsh, Catherine. La educación Intercultural en la Educación. Peru: Ministerio de Educación, 2001.

______. Pensamiento crítico y matriz (de)colonial. Reflexiones latinoamericanas. Quito: Ediciones Abya-yala, 2005. p. 13-35.

______. Lo pedagógico e lo decolonial: entretejiendo caminos. In: WALSH, C. (Org.). Pedagogías decoloniales: praticas insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Equador: Abya-Yala, 2013.

Published

2023-01-11

How to Cite

Lima, A. de M., Gomes, M. P. A., & Moreira, T. A. S. (2023). Afrofem: an experience of dialogic pedagogy and Afrodiasporic feminisms in the Sertão of the Northeast . TOMO Review, 42, e17904. https://doi.org/10.21669/tomo.v42i.17904

Issue

Section

Special Issue: Decolonial Critical Theories: an ecology of knowledge