Conservadurismo, discursos antigénero y disputas narrativas en torno a las artes contemporáneas en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21669/tomo.v42i.18801Palabras clave:
Antígénero. Arte. Conservatismo. Discursos. Disputas políticas.Resumen
En los últimos años se ha producido un importante crecimiento en la propagación de discursos antigénero en los más diversos campos sociales, con especial atención a los campos de la política, la educación y las artes, constituyendo un fenómeno de dimensiones globales. En Brasil, tales discursos, que pueden ser entendidos como uno de los pilares que sustentan los argumentos del conservadurismo contemporáneo, han llegado a desempeñar un papel protagónico en diversas disputas narrativas en torno a las políticas de género y sexualidad. En ese sentido, este artículo busca investigar el papel de los discursos antigénero en la articulación del conservadurismo en Brasil y de las disputas narrativas producidas en torno al tema en el sistema de las artes. Para ello, desde perspectivas decoloniales y feministas, en diálogo con las ciencias sociales, presentamos en la primera parte del texto una revisión bibliográfica para, en la secuencia, articularla a eventos artísticos relacionados con las agendas de género y LGBTQIAP+ que fueron objeto de ataques conservadores en 2017, víspera de año electoral.
Descargas
Citas
Biroli, Flávia; Machado, Maria das Dores Campos; Vaggione, Juan Marco. Gênero, neoconservadorismo e democracia: Disputas e retrocessos na América Latina. São Paulo: Boitempo, 2020.
Brown, Wendy. The American Nightmare: Neo-Liberalism, Neo-Conservatism, and the De-Democratization of the United States. Political Theory, 34(6), 2006, p. 690-714.
Butler, Judith. El género en disputa. El feminismo y Ia subversión de la identidad. Barcelona: Paidós, 2007.
Butler, Judith. “Os atos performativos e a constituição do gênero: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista”. Trad. Jamille Pinheiro Dias. Caderno de leituras n. 78. Ed. Chão da Feira. Jun/2018.
Camusso, M. Entrevista a Flavia Freidenberg y Virginia García Beaudoux. Violencia política, nuevos liderazgos y comunicación en América Latina. Apuntes desde una perspectiva de género. InMediaciones de la Comunicación, 17(2), 241-254, 2022. DOI: https://doi.org/10.18861/ic.2022.17.2.3337
Carneiro, Sueli. “Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero”. In: Hollanda, Heloísa Buarque de. (org). Pensamento Feminista: Conceitos Fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
Carvalho, Priscila Delgado de. O discurso anti-gênero como elemento estruturador dos conservadorismos contemporâneos. 43º Encontro Anual da Anpocs. Caxambu, 2019.
Corrêa, Sonia; Kalil, Isabela (eds.). Políticas antigênero na América Latina. Rio de Janeiro: Associação Brasileira Interdisciplinas de Aids - ABIA, 2021
Corrêa, Sonia; Parker, Richard. “Prefácio”. In: Corrêa, Sonia; Kalil, Isabela (eds.). Políticas antigênero na América Latina. Rio de Janeiro: Associação Brasileira Interdisciplinas de Aids, 2021
Corrêa, Sonia; Isabella Kalil. “Brasil”. In: Corrêa, Sonia; Kalil, Isabela (eds.). Políticas antigênero na América Latina. Rio de Janeiro: Associação Brasileira Interdisciplinas de Aids, 2021.
De Noronha, Danielle Parfentieff; Ezequiel, Maíra. Relatos sobre a (anti)política do governo Bolsonaro para o cinema e o audiovisual. In: Depieri, Andréa; Souza, Marco; Vitória, Paulo Renato. OBSERVATÓRIO DA DEMOCRACIA UFS: 25 registros de ataques e ameaças à democracia brasileira (2019-2021). São Cristóvão: Editora UFS, 2022.
De Noronha, Danielle Parfentieff; Marcon, Frank; Souza, Marco Aurélio Dias de. Processos Identitários: Sentidos de Nação e Democracia. São Cristóvão/SE: Editora UFS, 2022.
Dussel, Enrique. O encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis, Vozes, 1993.
Federici, Silvia. Calibã e a bruxa. São Paulo: Elefante, 2017.
Lugones, María. Rumo a um feminismo descolonial. In: In: Hollanda, Heloísa Buarque de. (org). Pensamento Feminista: Conceitos Fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
Lugones, María. Colonialidad y género. Tabula Rasa, nº 9, 2008, p. 75-101.
Gallego, Esther Solano. O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.
Galzerano, Luciana Sardenha. A ofensiva antigênero na sociedade brasileira. Trabalho necessário, v. 19, n. 38, 2021.
Gohn, Maria da Glória. Participação e Democracia no Brasil; Da Década de 1960 aos impactos pós-junho de 2013. Editora Vozes. 2019.
Gonzalez, Lélia. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. In: Interseccionalidades: Pioneiras do feminismo negro brasileiro. Org. Heloisa Buarque de Hollanda. Bazar do Tempo, Rio de Janeiro/RJ, 2019.
Holanda, Karla. Feminismo paralelo sob a linguagem da destruição. Apresentação de trabalho no XXV Encontro Socine, São Paulo, 2022.
Machado, Maria das Dores Campos. O discurso cristão sobre a “ideologia de gênero”. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 26, n. 2, 2018, p. 1-18.
Melo, Flávia. Não é fumaça, é fogo! Cruzada antigênero e resistências feministas no Brasil. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 28(3): e72564 DOI: 10.1590/1806-9584-2020v28n372564
Mignolo, Walter. Historias locales/diseños globales: colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo. Madrid: Akal, 2013.
Quijano, Aníbal. “Colonialidad del poder y clasificación social”. In: Castro- Gómez, Santiago y Grosfoguel, Ramón (orgs.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre, 2007, p. 285-327.
Ramírez, Gabriela. “Ideologia de gênero”, neointegrismo católico e fundamentalismo evangélico: a vocação antidemocrática. In: Corrêa, Sonia; Kalil, Isabela (eds.). Políticas antigênero na América Latina. Rio de Janeiro: Associação Brasileira Interdisciplinas de Aids, 2021.
Rocha, João Cesar de Castro. Guerra cultural e retórica do ódio. Goiânia: Caminhos, 2021.
Serrano, Francisco. “Políticas Antigênero: um olhar panorâmico”. In: Corrêa, Sonia; Kalil, Isabela (eds.). Políticas antigênero na América Latina. Rio de Janeiro: Associação Brasileira Interdisciplinas de Aids - ABIA, 2021
Silva, Sara Raquel de Andrade. Reação, mobilização e produção de sentidos na arte: um olhar sobre a trajetória da exposição Queermuseu. Dissertação do programa de pós-graduação em sociologia da UFF. Niterói, 2019.
Tiburi, Márcia. La Bête: a quem interessava transformar a performance em escândalo? Cult, 2019. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/la-bete-dois-anos-depois-wagner-schwartz. Acesso em 13 fev. 2023.
Wallerstein, Immanuel; Quijano, Aníbal. 1992. “La Americanidad como concepto, o América en el moderno sistema mundial”. Rics, 44(4), 1992, p. 583-91.
Valente, Rubens. País teve 211 casos de censura e ataques à cultura em 3 anos, diz relatório. UOL, 2022. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/colunas/rubens-valente/2022/03/17/cultura-censura-ataques-governo-bolsonaro.htm. Acesso em 12 fev. 2023.
Vencato, Anna Paula; Vieira, Regina Steta. Uma virada conservadora: pânico moral, mídias digitais, (des)ilusões e (des)afetos no Brasil dos anos 2010. Revista Eletrônica Interações Sociais – REIS, v. 5, n. 1, 2021, p. 10-29.
Vianna, Claudia; Bortolini, Alexandre. Discurso antigênero e agendas feministas e LGBT nos planos estaduais de educação: tensões e disputas. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 46, e221756, 2020.
Zen, Rafael Luiz. A supressão do outro no episódio do Queermuseu: a liberdade de expressão sob coerção e o que pode o artivismo queer. Palíndromo, v.10 nº 21, 2018, p. 130-154.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La revista TOMO adopta la licencia Creative Commons CC-BY 4.0 que permite:
Compartir: copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adaptar: remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con la obra licenciada simultáneamente bajo Creative Commons lo que permite compartir la obra con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
b) Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
c) Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado (Ver El Efecto del Acceso Abierto). (O Efeito do Acesso Livre).