¿Es posible descolonizar las políticas públicas educativas que promueven la jornada extendida para la educación secundaria? Un análisis de la educación integral como alternativa descolonial

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.v42i.17681

Palabras clave:

políticas educativas, bachillerato, tiempo completo;, educación integral;, decolonialidad.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo ver las posibilidades emancipatorias contenidas en la Educación Integral, con referencia a la perspectiva decolonial, para proponer un diálogo con las investigaciones en curso en el campo de las políticas públicas educativas que promueven la educación de jornada extendida para la escuela secundaria. En el contexto educativo brasileño, la educación (a tiempo completo) parece estar inserta en un caso en el que la colonialidad todavía contribuye a la reproducción de diversas formas de desigualdad, con narrativas que todavía tienden a privilegiar las teorías y pensamientos eurocéntricos. Por lo tanto, este artículo argumenta que es necesario no sólo cuestionar y criticar estas concepciones, que informan y orientan las prácticas de extensión de la jornada escolar construidas en Brasil, sino también visualizar posibilidades que desarrollen una agenda de Educación de Tiempo Completo que considere las diversas dimensiones del desarrollo humano, así como reconocer los procesos de colonización y sus efectos de subalternización en los sujetos colectivos e individuales reclamando el compromiso de la educación escolar con esta realidad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Eduarda Pereira Leite, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Doctorando en el Programa de Posgrado en Sociología de la Universidad Federal de Paraíba (2019).

Citas

ADRIÃO, Theresa. PINHEIRO, Denise. A presença do setor privado na gestão da educação pública: refletindo sobre experiências brasileiras. In: Revista Educação e Políticas em Debate, v. 01, nº 01, Jan/jun. de 2012.

ARROYO, Miguel Gonçales. O humano é viável? É educável? Revista Pedagógica. 2015, vol.17, n.35, Mai-Ago. 2015.

ARROYO, Miguel Gonçales. Outro olhar sobre os educandos. In: ARROYO, Miguel González. Outros sujeitos, outras pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. 336 p.

BALLESTRIN, Luciana. A América e o Giro Decolonial. Revista Brasileira de Ciências Políticas, nº 11, Brasília, maio – agosto, 2013, p. 89 - 117.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 13.415/2017, de 13 de fevereiro de 2017, Altera as Leis nos 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e o Decreto-Lei no 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei no 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. 2017.

BRASIL. Presidência da República do. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências.

CARVALHO, Levindo Diniz. Educação integral e institucionalização da infância: o que as crianças dizem da/na escola. Cadernos de Pesquisa em Educação PPGE-UFES, v. 1, p. 45, 2015.

COSTARD, Larissa. Gênero, currículo e pedagogia decolonial: anotações para pensarmos as mulheres no ensino de História. Revista Fronteiras e Debates. Macapá, V.4, N.7, 2017, pp. 159-175.

CRUZ, M. M.; CRUZ, G. M.; SILVEIRA, E. S. Currículo, de(s)colonialidade e educação integral: possíveis intersecções. Revista Jovens Pesquisadores, 2020.

DALE, R. Globalização e educação: demonstrando a existência de uma “Cultura Educacional Mundial Comum” ou localizando uma “Agenda Globalmente Estruturada para a Educação”? Educação & Sociedade, Campinas, v. 25, n. 87, p. 423-460, maio/ago. 2004.

DANTAS, Adriana Santiago Rosa. Sentidos sociais para a educação brasileira a partir do pensamento decolonial. Eccos - Revista Cientifica, São Paulo, n. 54, p. 1-14, e17319, jul./set. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5585/eccos.n54.17319.

DECKER, A. EVANGELISTA , O. Educação na lógica do Banco Mundial: formação para a Sociabilidade Capitalista. Roteiro, v. 44, n. 3, p. 1-24, 20 dez. 2019.

DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. São Paulo: EDIPRO, 2016.

DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e Eurocentrismo. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanasBuenos Aires. CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales. 2005.

FERNANDES, Estevão Rafael. Algumas inflexões sobre o Brasil: Um experimento epistêmico radical desde Abya Yala. REALIS-Revista de Estudos Anti-utilitaristas e Pós-coloniais, v.6, n. 2, 2016, pp. 83-101.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 25 ed. São Paulo: Graal, 2012.

FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. 8. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 62. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 2016.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação omnilateral. In: CALDART, Roseli Salete; PEREIRA, Isabel Brasil; ALENTEJANO, Paulo; FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Dicionário da Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 267-274.

LANDER, Edgardo. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: LANDER, Edgardo (Org.). Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. [online]. Buenos Aires: Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais – CLACSO, 2005. p. 8-23.

LEITE, Lucia Helena Alvarez.UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO INTEGRAL A PARTIR DA PERSPECTIVA DECOLONIAL. ANAIS DA 69a REUNIÃO ANUAL DA SBPC - BELO HORIZONTE - MG - JULHO/2017.

LEITE, Maria Eduarda Pereira. Programa de educação integral na Paraíba: uma análise da política educacional sob a égide da racionalidade neoliberal, 2019. 141 Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2019.

LIZZI, Maria Sandreana Salvador da Silva; FAVORETO, Aparecida. Concepção de Educação Integral: fundamentos e (res)significações na política educacional para o Ensino Médio. Cad. Pesq., São Luís, v. 25, n. 2, p. 129-146, abr./jun. 2018.

MACIEL, Cosme Leonardo Almeida. Educação Integral e Emancipação: limites e contradições das concepções libertária e marxista de formação humana. Educação e Emancipação, São Luís, v. 9, n. 2, p. 86-107, jul./dez. 2016.

MANGUEIRA, Ana Beatriz da Costa Mangueira. A contribuição do pensamento decolonial para o ensino básico e o acadêmico brasileiro: desafios e perspectivas. XVII Congresso Internacional América Latina: Resgatar a Democracia, Repensar a Integração. Foz do Iguaçu, 25 a 27 de setembro de 2019.

MARTINS, Erika Moreira. Todos pela educação? Como os empresários estão determinando a política educacional brasileira. 1º edição, Rio de Janeiro: Lamparina, 2016.

MELLO, Micaela Balsamo de. SANTOS, Catarina Cerqueira de Freitas. PEREIRA, Rodrigo da Silva. O BUEN VIVIR FRENTE A AGENDA GLOBALMENTE ESTRUTURADA PARA A EDUCAÇÃO: UM OLHAR SOBRE A LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL DO EQUADOR E DA BOLÍVIA. Anais do Congresso Internacional sobre o ensino médio e educação integral na América Latina. Santa Cruz do Sul, v.1 n.1, mar. 2021.

MIGNOLO, Walter D. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Rev. Bras. Ci. Soc., [online], v. 32, n. 94, p. 1-18, jun. 2017.

MOLL, Jaqueline. A agenda da educação integral: compromissos para sua consolidação como política pública. In: MOLL, Jaqueline et al. Caminhos da Educação Integral no Brasil: direito a outros tempos e espaços educativos. Porto Alegre: Penso, 2012. p. 129 146.

OLIVEIRA, Luiz Fernandes de; CANDAU, Vera Maria Ferrão. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Educação em Revista. Belo Horizonte, Nº 26, n.01, 2010, pp. 15-40.

PALERMO, Zulma. Irrupción de saberes “otros” en el espacio pedagógico: hacia uma democracia decolonial. In: BORSANI, Eugenia Maria.; QUINTERO, Pablo. Los desafíos decoloniales de nuestros días: pensar en colectivo. Neuquén: EDUCO - Universidad Nacional del Comahue, 2014.

PENNA, Camila. Paulo Freire no pensamento decolonial: um olhar pedagógico sobre a teoria póscolonial latino-americana. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, v.8, n.2, 2014, p.181-199.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. (Org.). El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistémica mas allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007, cap. 6, p. 93-127.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 84-130.

RAMALHO, Bárbara; LEITE, Lúcia Helena Alvarez; MENDONÇA, Patrícia Moulin. COLETIVOS EM SITUAÇÃO DE POBREZA E EDUCAÇÃO INTEGRAL: UM OLHAR A PARTIR DA PERSPECTIVA DECOLONIAL. Anais da 38ª Reunião Nacional da ANPEd – 01 a 05 de outubro de 2017 – UFMA – São Luís/MA.

RAMOS, Marise. Concepção do Ensino Médio integrado. s/d. Disponível em: https://tecnicadmiwj.files.wordpress.com/2008/09/texto-concepcao-do-ensino-medio integrado-marise-ramos1.pdf.

REIS, Mauricio de Novais; ANDRADE, Marcilea Freitas Ferraz de. O pensamento decolonial: análise, desafios e perspectivas. Revista Espaço Acadêmico. nº 202. 2018, pp.1-11.

RIBEIRO, Débora. DECOLONIZAR A EDUCAÇÃO É POSSÍVEL? A RESPOSTA É SIM E ELA APONTA PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA. Identidade! | São Leopoldo | v. 22 n. 1 | p. 42-56 | jan.-jul. 2017.

SANTOS, Boaventura de Souza. Para além do pensamento abissal. In: SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

SILVA, Nádia Maria Cardoso da. Universidade no Brasil: colonialismo, colonialidade e descolonização numa perspectiva negra. Revista Interinstitucional Artes de Educar. Rio de Janeiro, V. 3 N. 3, 2018, pp. 233-257.

SILVA, Teresinha Morais da. Educação integral ou parcial: reflexões para além da extensão do tempo. Curitiba: Editora Appris, 2019.

SILVEIRA, Éder da Silva; CRUZ, Marcelly Machado. A ampliação da educação de tempo integral para o ensino médio no contexto latino-americano. Rev. Ciências Humanas Frederico Westphalen, RS Pg. 92-115 Set/dez. 2019.

TITTO, Maria B. P.; PACHECO, Suzana M. Educação integral: a construção de novas relações no cotidiano. In: MOLL, Jaqueline (org.). Caminhos da educação integral no Brasil: direito a outros tempos e espaços educativos. Porto Alegre: Penso, 2012. p. 149-156.

WALSH, Catherine. Lo pedagógico y lo decolonial. Entrejiendo caminos. In: WALSH, Catherine. Pedagogías Decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir, y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013. 553 p.

ZANARDI, Teodoro Adriano Costa. Educação integral, tempo integral e Paulo Freire: os desafios da articulação conhecimento-tempo-território. e-Curriculum, São Paulo, v. 14, n. 01, p. 82-107, jan./mar. 2016.

Publicado

2023-01-11

Cómo citar

Leite, M. E. P. (2023). ¿Es posible descolonizar las políticas públicas educativas que promueven la jornada extendida para la educación secundaria? Un análisis de la educación integral como alternativa descolonial . Revista TOMO, 42, e17681. https://doi.org/10.21669/tomo.v42i.17681

Número

Sección

Dosier: Teorías críticas decoloniales: una ecología del conocimiento