Sobre Cocares y Máscaras: estrategias de Liderazgos Indígenas em Manaus para Hacer Frente al Covid-19

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21669/tomo.vi38.14142

Palabras clave:

Pueblos indígenas., Manaos., Covid-19. resistencia., etnografia en contextos digitales.

Resumen

Manaus, capital de Amazonas, fue una de las primeras ciudades brasileñas en convertirse en el epicentro de la pandemia de Covid 19. Entre los meses de marzo y abril, las tasas de enfermedad y muerte fueron muy altas y provocaron el colapso del sistema de salud. Como en el resto del mundo, la pandemia destacó los problemas que ya existían. En el caso de Manaus, la población indígena que habita la ciudad y sus alrededores sufrió un gran impacto y, a través de sus liderazgos y asociaciones, también tuvo una fuerte reacción. En este artículo presentamos una etnografía realizada en contextos digitales, combinada con la literatura producida sobre el tema de la presencia indígena en la ciudad de Manaus. Presentamos brevemente algunas de las asociaciones indígenas en la ciudad de Manaus y las estrategias desarrolladas por ellos en el momento de la dramática explosión de casos de la enfermedad en el estado de Amazonas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luciano Cardenes, Universidade do Estado do Amazonas (UFAM)

  Doctor en Antropología Social. Profesor del Curso de Pedagogía Intercultural para Maestros Indígenas del Vale del Javari e investigador asociado con el Grupo de Estudio sobre Etnografía y Educación Escolar Indígena en la Amazonía de la Universidad del Estado del Amazonas (UEA). Miembro del Centro de Políticas Territoriales en la Amazonía (NEPTA-UFAM).    

Deise Lucy Montardo, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Doctorada en Antropología Social. Profesora de la Universidad Federal del Amazonas (UFAM). Investigador del Instituto Brasil Plural. Coordinadora del Grupo de Investigación Maracá, estudios sobre arte, cultura y sociedad.

Citas

Almeida, Alfredo Wagner Berno de. Terras de quilombos, terras indígenas, “babaçuais livres”, “castanhais do povo”, faxinais e fundos de pasto: terras tradicionalmente ocupadas. 2. ed. Manaus: PGSCA-UFAM, 2008.

Almeida, Alfredo W; Santos, Glademir S. (Org.). Estigmatização e território – Mapeamento situacional dos indígenas em Manaus. 1ed.Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia/Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2009.

Andrade, Jose. A. A. D. “Tudo pra onde eu chego tenho minha casa”: Mobilidade, Parentesco e Territorialidade Sateré-Maw é entre Cidades Amazônicas. 350 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Faculdade de Filosofia, Le-tras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

Bernal, Roberto Jaramillo. Índios urbanos: processo de reconformação das identidades étnicas indígenas em Manaus. Tradução de Evelyne Marie Therese Mainboung. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas/Faculda-de Salesiana Dom Bosco, 2009.

Cardenes, Luciano. Da tutela à interculturalidade: projetos indigenistas, educação superior e autonomia Tikuna, 359 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, 2018.

Cruz, Jocilene et al. A Criação de Comunidades Indígenas em Unidades de Conservação no Baixo Rio Negro - AM: Processos de Territorialização e os conflitos eminentes. Anais do I Congresso Internacional sobre Povos Indígenas e Fronteiras Amazônicas. Tabatinga: Editora da UEA. 2019.

Farias Júnior, Emmanuel. Terras indígenas nas cidades: Lei municipal de desapropriação nº 302 Aldeia Beija-flor, Rio Preto da Eva, Amazonas. Manaus: UEA Edições, 2009.

Fígoli, L. H. G. Identidad Regional y “Caboclismo”: Índios del Alto Rio Negro em Manaos. Anuário Antropológico, v. 83, 1985, p. 119-154.

Freire, José de Ribamar Bessa. Rio Babel: a história das línguas na Amazônia. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, Atlântica Editora, 2004. Freire, José de Ribamar Bessa. Manaos, Barés e Tarumas. In: Geraldo Sá Peixoto Pinheiro (org) - História em Novos Cenários. Revista AMAZÕNIA EM CADER-NOS do Museu Amazônico, da Universidade Federal do Amazonas ,vol. 1, 2, nºs 2/3 dez 1993/1994.

Horst, Heather A.; Miller, Daniel (Eds.) Digital Anthropology. London: Berg Publishers, 2012.

Kopenawa, Davi; Albert, Bruce. A queda do céu: Palavras de um xamã yanomami; tradução Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

Krenak, Ailton. Idéias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

Lagrou, Els. Nisun: A vingança do povo morcego e o que ele pode nos ensinar sobre o novo coronavirus, Jornalistas Livres, 2020. Disponível em: https://jornalistaslivres.org/nisun-a-vinganca-do-povo-morcego-e-o-que-ele-pode--nos-ensinar-sobre-o-novo-coronavirus/.2020.

Acesso em 13 jun. 2020.

Lins, Danielle C. O Fazer musical tikuna na análise etnomusicológica do CD “Wotchimaucu”. Wamon - Revista dos alunos do PPGAS da UFAM.Manaus: UFAM. 2017. Disponível em: https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/wa-mon/article/view/2290.

Montardo, Deise Lucy O. Através do Mbaraka- Uma antropologia da música e da dança Guarani. São Paulo: Edusp, 2009.

Montardo, Deise Lucy. O. Índios na Cidade: Facetas da Arte no encontro inter-cultural. In: Almeida, Alfredo W; Santos, Glademir S. (Org.). Estigmatização e território – Mapeamento situacional dos indígenas em Manaus. 1ed.Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia/Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2009, p. 153-161.

Oliveira, João Pacheco de. O nascimento do Brasil e outros ensaios: “pacificação”, regime tutelar e formaçã o de alteridades. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2016.

Oliveira, Liliane Costa de. Identidade e tradição: a mulher indígena Sate-ré-Mawé da comunidade Y’apyrehyt. Monografia (Curso de Ciências Sociais), Universidade Federal do Amazonas, 2007.

Onetti, Maglúcia I. de Assis. Amism (Associação das Mulheres Indígenas Sa-teré-Mawé) e sua atuação no Movimento Indígena na cidade de Manaus. Monografia (Curso de Ciências Sociais), Universidade Federal do Amazonas. Manaus, 2004.

Parreiras, Carolina. ‘‘Não leve o virtual tão a sério’’? – uma breve reflexão sobre métodos e convenções na realização de uma etnografia do e no on-line. In: Feriani, Daniela Moreno et al (Org.) Etnografias, etnografias: ensaios sobre a diversidade do fazer antropológico. São Paulo: Annablume; Fapesp, 2011, p. 43-58.

Pereira, José Carlos M. Indígenas na metrópole: lutas multiétnicas e identidade coletiva na cidade de Manaus (AM), 2016. Disponível em https://portal.ufrrj.br/wp-content/uploads/2018/06/Os-ind%C3%ADgenas-na-cidade-de--Manaus-Versão-final.pdf. Acesso em 10 dez 2020.

Pinto, Ernesto Renan Melo de Freitas. A viagem das ideias. Manaus: Editora Valer, 2006.

Projeto nova cartografia social da Amazônia. Indígenas nas cidades de Manaus, Manaquiri e Iranduba: processo de territorialização dos Sateré-Mawé. Série Movimentos Sociais e Conflitos nas Cidades da Amazônia. Fascículo 23. Manaus, Agosto de 2008.

Reis, Wagner Marques. Das Margens dos rios a margem da sociedade: trajetórias de mulheres sateré-mawé no trabalho doméstico em Manaus (AM). Dissertação de Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia, 2010.

Rodrigues, Clayton. Os Ticuna em Manaus: migração e etnicidade. Monografia. (Curso de Ciências Sociais) Universidade Federal do Amazonas, 2005.

Romano, Jorge O. Indios proletarios en Manaus: el caso de los Sateré-Mawé citadinos. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Antropologia) Universidade de Brasília, 1982.

Sampaio, Daiara H. F. S. UKUSHÉ KITI NIÍSHÉ - Direito à memória e à verdade na perspectiva da educação cerimonial de quatro mestres indígenas. 194f. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos e Cidadania) - Universidade de Brasilia, Brasília, 2018.

Sampaio, Patrícia Melo. ERTHAL, Regina de Carvalho. Rastros da memória: histórias e trajetórias das populações indígenas na Amazônia. Manaus; Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2006.

Santos, Daniel T. dos. Estado e povos indígenas no Amazonas: uma reflexão sobre os processos de intervenção estatista. 126 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2016.

Santos, Glademir S. dos. Identidade étnica: os Sateré-Mawé no Bairro da Redenção, Manaus – Am. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia) Manaus: UFAM, 2008.

Santos, Glademir S. dos. Territórios pluriétnicos em construção: a proximidade, a poiesis e a praxis dos indígenas em Manaus. 430 f. Tese (Doutorado em Sociedade e Cultura na Amazônia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2016.

Santos, Jonise Nunes. Educação escolar indígena no município de Manaus (2005-2011). 129 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2012.

Santos, Luciano Cardenes. Etnografia sateré-mawé: Sahu-Apé, cultura e turismo. Manaus: Valer, 2015.

Santos, Luciano Cardenes. Mira Nyengatu: identidade e territorialização da comunidade indígena Terra Preta (Baixo rio Negro, Amazonas). Mono-grafia (Curso de Ciências Sociais), Universidade Federal do Amazonas. Ma-naus, 2007.

Segata, Jean; Rifiotis, Theophilos (Org). Políticas etnográficas no campo da cibercultura. Brasília: ABA publicações; Joinville: Editora Letradágua, 2016.

Sertã, Ana Luisa A. M. Seguindo Sementes: Circuitos e Trajetos de Mulheres Saterê-Mawê Entre Cidade e Aldeia. Col Antropologia Hoje. São Paulo: Ed Gramma. 2018.

Silva, Raimundo Nonato Pereira da. O Universo Social dos Indígenas no Espaço Urbano: identidade étnica na cidade de Manaus/AM. 2001. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2001.

Souza, Kalinda F. de. O uso de plantas medicinais entre os Sateré-Mawé nos processos saúde/cura/doença. Monografia (Curso de Ciências Sociais) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2007.

Souza, Kalinda F. de. Regimes e transformações cosmológicas da pajelança Sateré-Mawé. 151 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2011.

Tavares, Inara do N. Formar gestores indígenas e fazer trajetórias: configurações das políticas indígenas e indigenistas no médio Solimões. 110 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social) –– Universidade Federal do Amazonas, 2012.

Teixeira, P; Mainbourg, E. O que os dados dos censos demográficos do Bra-sil mostram sobre o crescimento da população indígena nas cidades. In: XIX ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS. Anais... São Pedro: Abep, 2014.

Torres, Iraildes Caldas. Mulheres Sateré-Mawé a epifania de seu povo e suas práticas sociais. Manaus: Valer Cultural, 2014.

Publicado

2021-01-01

Cómo citar

Cardenes, L., & Montardo, D. L. (2021). Sobre Cocares y Máscaras: estrategias de Liderazgos Indígenas em Manaus para Hacer Frente al Covid-19. Revista TOMO, (38), 75–118. https://doi.org/10.21669/tomo.vi38.14142

Número

Sección

Dosier