“EU ACHO QUE A ESCOLA NÃO TEM MAIS COMO NÃO VER": GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E ESCOLA

Autores

  • Eduardo Quintana

Resumo

O texto é resultado de um estudo de caso, de abordagem socioantropológica, cujo objetivo buscou situar as determinações do fenômeno da gravidez na adolescência e suas representações no cotidiano escolar. Para realizar este trabalho foram entrevistados professores/as e alunas (grávidas e mães na adolescência) de uma escola da rede pública estadual do Rio de Janeiro. Os dados pesquisados, segundo a metodologia adotada em articulação com o referencial teórico, possibilitaram observar que a díade educação/sexualidade ainda se constitui um inibidor das relações cotidianas da escola no que tange a discussões sobre sexualidade e reprodução. Contudo, de acordo com os resultados da pesquisa, este fato não impossibilitou o acolhimento das alunas que vivenciam ou vivenciaram a experiência da maternidade na adolescência. Na verdade, constatou-se que quando a escola se propõe enfrentar o fenômeno da gravidez na adolescência, esta pode se constituir num espaço privilegiado de inclusão e vivência da sua condição de adolescente.

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Como Citar

QUINTANA, Eduardo. “EU ACHO QUE A ESCOLA NÃO TEM MAIS COMO NÃO VER": GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E ESCOLA. Revista Fórum Identidades, Itabaiana-SE, 2013. Disponível em: https://ufs.emnuvens.com.br/forumidentidades/article/view/1760. Acesso em: 12 jul. 2024.

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SEÇÃO LIVRE