Un análisis interseccional de los límites y potencialidades revolucionarios de los videos de youtube desde la perspectiva antiracista de Rita Von Hunt en el canal “Tempero Drag”
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v15i34.17266Palabras clave:
Algoritmos, Youtube, AnticapitalismoResumen
Este estudio investigó los límites y el potencial revolucionario de los Canales de YouTube que, a través de la educación informal, constituyen nichos anticapitalistas. Su objetivo general fue analizar videos difundidos en el canal “Tempero Drag” que abordan la cuestión del encarcelamiento y el genocidio perpetrado por manos del Estado brasileño contra niños, adolescentes y jóvenes negros y pobres. Desde un punto de vista específico, tuvo como objetivo indagar los límites que presenta la plataforma YouTube para el acceso a contenidos que favorezcan un análisis racional de la realidad material, a partir del enfoque metodológico interseccional, con miras a la superación del capitalismo; explorar el canal de videos “Tempero Drag” con foco en aportes a una formación antirracista y revolucionaria; y analizar los videos de este canal con miras a su potencial de agitación social hacia una sociedad cuyos cimientos no estén cimentados en el racismo. Para ello se verificaron los 232 videos del Canal y de estos se seleccionaron dos: a) Racismo, cosa de blancos; yb) Guerra contra las Drogas. El tratamiento de los videos se basó en la interseccionalidad de las luchas de los movimientos sociales. Como principales resultados encontramos que uno de los mayores limitantes de la transformación social de la izquierda, a través de la educación informal, reglamentada en YouTube, dentro de los límites del capitalismo, incluso en nichos de poder revolucionario que cuentan con miles de seguidores, es el propio pueblo. Algoritmos de la plataforma. De hecho, es a través de la interseccionalidad de las luchas que la revolución será posible y no a través de la interseccionalidad de las identidades.
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