Saberes e Práticas de Mestrandos em Educação do Sudeste Goiano sobre Meio Ambiente
DOI:
https://doi.org/10.47401/revisea.v7i2.13322Abstract
Meio ambiente e sustentabilidade são temas muito discutidos no nosso contexto atual enquanto sociedade, principalmente quando se fala da relação do ser humano com o meio ambiente. Além disso, a discussão sobre esse tema é bastante atual e uma preocupação mundial, na medida que buscamos satisfazer nossas necessidades essenciais e aspirações individuais dentro das possibilidades ecológicas e ambientais. Isso exige uma mudança de valores, comportamentos e estilos de vida, que pode ser alcançada por meio da Educação Ambiental, desde que essa seja explorada como conceito e prática. Mas quais os saberes sobre meio ambiente e práticas sustentáveis permeiam nossas Instituições de Ensino? Com isso, a proposta da nossa pesquisa foi analisar a compreensão de conceitos e práticas ambientais associadas ao desenvolvimento sustentável de Mestrandos em Educação de uma Universidade Federal do sudeste goiano. A mesma se caracteriza como quali-quantitativa, de caráter exploratório, utilizando a técnica de survey para a obtenção dos dados. Encontramos que a maioria dos participantes possuem práticas efetivas e cotidianas para proteger o meio ambiente e promover a sustentabilidade, reconhecendo que os poderes públicos e privados e a sociedade são corresponsáveis pelos cuidados ecológicos. Além disso, as questões conceituais nos revelaram suas subjetividades, dado que enquanto seres humanos somos regidos pelo nosso contexto social, histórico, político, econômico e cultural. Por fim, esse estudo contribui primordialmente com a instituição em que foi realizada a pesquisa, mas também com outras instituição que tenham o interesse de conhecer suas especificidades sobre a problemática, e, com isso, avançarmos nas reflexões, estudos e debates, tendo como foco a construção de sociedades sustentáveis e cidadãos conscientes ecologicamente.
Downloads
References
AROEIRA, T.; DANTAS, A. C.; GOSLING, M. S. Experiência turística memorável, percepção cognitiva, reputação e lealdade ao destino: um modelo empírico. Revista Turismo – Visão e Ação – Eletrônica, Santa Catarina, v. 18, n. 3, p. 584-610, 2016. DOI: https://doi.org/10.14210/rtva.v18n3.p584-610
BARRETO, K. F. B.; GUIMARÃES, C. R. P.; OLIVEIRA, I. S. S. O zoológico como recurso didático para a prática de educação ambiental. Revista FACED, Bahia, v. 15, p. 79-91, 2009.
BEARDEN, W. O.; NETEMEYER, R. G.; TEEL, J. E. Measurement of consumer susceptibility to interpersonal influence. Journal of Consumer Research, Oxford, v. 15, n. 4, p. 473-481, 1989. DOI: https://doi.org/10.1086/209186
BETIM, Felipe. 2018. Cortes em saúde e educação ajudarão a pagar diesel mais barato para caminhoneiros. El país. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/31/politica/1527790717_851019.html. Acesso em: 8 fev. 2019.
BOSQUE INPA. Sobre o Bosque. Disponível em: http://bosque.inpa.gov.br/. Acesso em: 20 jun. 2018.
BRITO, Alberto Gomes de. O Jardim Zoológico enquanto espaço não formal para promoção do desenvolvimento de etapas do raciocínio científico. 2012. Dissertação (Mestrado profissional em Ensino de Ciências) – Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
CANUTO, Luiz Cláudio. 2018. Cortes orçamentários reduzem vagas para educação no campo. Câmara dos deputados, Educação e cultura. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/educacao-e-cultura/559046-cortes-orcamentarios-reduzem-vagas-para-educacao-no-campo.html. Acesso em: 8 fev. 2019.
CASTELO BRANCO, Anne Karynne Almeida; SOUZA, Débora de; FACHÍN TERÁN, Augusto. O Bosque da Ciência: Ambiente de Aprendizagem para o Ensino de Ciências. Conferência Latinoamericana de Investigação em Educação e Ciências, Manaus, 2013. f. 8.
CERDEIRA, Regina Glória Pinheiro; RUFFINO, Mauro Luis; ISAAC, Victoria Judith. Consumo de pescado e outros alimentos pela população ribeirinha do Lago Grande de Monte Alegre, PA - Brasil. Acta Amazonica, Manaus, v. 27, p. 213-228, 1997. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-43921997273228
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 9ed. São Paulo: Gaia, 2004.
DIAS, Leonice Seolin; LEAL, Antonio Cézar; CARLI JUNIOR, Salvador. Educação ambiental: conceitos, metodologias e práticas. São Paulo: ANAP, Tupã, 2016.
COSTA, G. O. Educação ambiental – Experiências dos zoológicos brasileiros. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande do Sul, v. 13, p. 140-150, 2004.
DOTTA, Rafaella; TATEMOTO, Rafael. 2018. Corte na educação ameaça 80% das pesquisas do país. Brasil de fato. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2018/08/14/corte-na-educacao-ameaca-80-das-pesquisas-do-pais/. Acesso em: 8 fev. 2019.
DOURADO, L. Concepções e práticas dos professores de Ciências Naturais relativas à implementação integrada do trabalho laboratorial e do trabalho de campo. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 5, n. 1, p. 192-212. 2006.
FREITAS, Bruno de; BERNARDES, Maria Beatriz Junqueira. Educação Ambiental: Ações Educativas em Espaços não Formais. In: XI CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. 2013, Anais do XI Congresso Nacional de Educação, Curitiba, 2013, p. 30081-30099.
GARDNER, M.; STEINBERG, L. Peer influence on risk taking, risk preference, and risky decision making in adolescence and adulthood: an experimental study. Developmental Psychology, Michigan, v. 41, p. 625-635, 2005. DOI: https://doi.org/10.1037/0012-1649.41.4.625
GORDO, Marcelo; CALLEIA, Fabiano O.; VASCONCELOS, Sâmia A.; LEITE, José J. F.; FERRARI, Stephen F. The Challenges of Survival in a Concrete Jungle: Conservation of the Pied Tamarin (Saguinus bicolor) in the Urban Landscape of Manaus, Brazil. MARSH, Laura K.; CHAPMAN, Colin A. (Eds). Primates in Fragments. Developments in Primatology: Progress and Prospects. New York: Springer, 2013. p. 357-370. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4614-8839-2_23
GUIMARÃES, Mauro. Educação ambiental crítica. In: LAYRARGUES, Philippe Pomier (Coord.). Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: Edições MMA, 2004. p. 25-34.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/manaus/panorama. Acesso em: 19 jun. 2020.
JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Em Extensão, Minas Gerais, v. 7, p. 55-56, 2008. DOI: https://doi.org/10.14393/REE-v7n12008-20390
KIM, J. H.; RITCHIE, J. R. B.; MCCORMICK, B. Development of a scale to measure memorable tourism experiences. Journal of Travel Research, v. 51, n. 1, p. 12-25, 2010. DOI: https://doi.org/10.1177/0047287510385467
MARCHAND, Guillaume. A. E. L.; GOMES, Ana Lúcia Silva; PEREIRA, Henrique dos Santos; LIMA, Vilma Terezinha de Araújo. É Possível (re)conectar o público escolar do zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Manaus, Amazonas) à fauna amazônica? In: MARCHAND, Guillaume; VELDEN, Felipe Vander (Orgs.) Olhares cruzados sobre as relações entre seres humanos e animais silvestres na Amazônia (Brasil, Guiana Francesa). Manaus: EDUA, 2017. p. 275-298.
MARTINS, Luciana Conrado. A relação museu/escola: teoria e prática educacionais nas visitas escolares ao Museu de Zoologia da USP. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-19062007-152057/publico/DissertacaoLucianaConrradoMartins.pdf. Acesso: 11 set. 2020.
OGDEN, J.; HEIMLICH, J. E. Why focus on zoo and aquarium education? Zoo Biology, San Francisco, v. 28, p. 357-360, 2009. DOI: https://doi.org/10.1002/zoo.20271
PIETROCOLA, Maurício. Curiosidade e imaginação: os caminhos do conhecimento nas ciências, nas artes e no ensino. In: Carvalho, A. P. Ensino de ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Thomsom, 2004. p. 1-15.
PINHEIRO JÚNIOR, José de Ribamar; SILVA, Paulo Amorim da; COSTA, Lizit Alencar da; BARROS, Solange. Classificação da cobertura do solo por meio de imagens CBERS na área do entorno da Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus-AM. In: XII SIMPÓSIO BRASILEIRO DO SENSORIAMENTO REMOTO. Goiânia, Anais do XII Simpósio Brasileiro do Sensoriamento Remoto, Goiânia, 2005. p. 1063-1065.
SÁPIRAS, Agnes. Aprendizagem em museus: uma análise das visitas escolares no Museu Biológico do Instituto Butantan. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Disponível em https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-10122007 162252/publico/DissertacaoAgnesSapiras.pdf. Acesso: 11 set. 2020.
SILVERMAN, R. Small, not insignificant: a specification for a conservation pamphlet binding structure. The Book and Paper Group Annual, v. 6, 1987.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Educação Ambiental: natureza, razão e história. Campinas: Autores Associados, 2004.
TOZONI-REIS, M. F. C. Temas ambientais como temas geradores: contribuições para uma metodologia educativa ambiental crítica, transformadora e emancipatória. Educar em Revista, Paraná, v. 27, p. 93-110, 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-40602006000100007
VAN DIJK, P. P.; IVERSON, J. B.; RHODIN, A. G. J.; SHAFFER, H. B.; BOUR, R. Turtle Taxonomy Working Group. Turtles of the World. 7th Ed. Annotated checklist of taxonomy, synonymy, distribution with maps, and conservation status. Chelonian Research Monographs, Massachusetts, v. 7, p. 329-479, 2014. DOI: https://doi.org/10.3854/crm.5.000.checklist.v7.2014
VASCONCELOS, Mário Ségio. O papel das instituições financeiras na transição para uma economia verde. In: GRAMKOW, Camila L.; PRADO, Paulo Gustavo. Política ambiental, economia verde: desafios e oportunidades. Belo Horizonte: Conservação Internacional, n. 8, 2011. p. 191-196.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).