SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA: DESFECHOS EM AMBULATÓRIOS DE SEGUIMENTO

Autores

  • José Matheus de Melo Santos Programa de Pós-graduação em Enfermagem - Universidade Federal de Sergipe
  • Brenda Evelin Barreto da Silva
  • Lígia Mara Dolce de Lemos

Palavras-chave:

sífilis congênita, cuidado pré-natal, saúde materno-infantil

Resumo

O estudo tem o objetivo de identificar fatores associados aos desfechos dos casos de sífilis gestacional que resultaram em transmissão vertical numa população acompanhada pelos ambulatórios de seguimento do estado de Sergipe. Estudo transversal com crianças diagnosticadas com sífilis congênita, com acompanhamento ambulatorial em duas maternidades, entre novembro de 2017 e abril de 2018. Realizou-se entrevistas com as genitoras e verificação dos prontuários das crianças.  Análises descritivas e de associações foram realizadas, adotando-se nível de significância de 5% para verificação dos fatores associados, utilizando o software SPSS, versão 18.0. Foram analisadas 112 crianças com sífilis, a maioria de suas mães tinha entre 20 e 34 anos (59,63%), residia no interior (51,79%), possuía menos de oito anos de estudo (63,39%). A realização tardia do pré-natal (20,72%) mostrou relação significativa com a situação econômica materna. A maioria das crianças com sífilis congênita não tiveram todas recomendações atendidas para prevenção da transmissão vertical da doença desde o pré-natal de suas mães até o acompanhamento das crianças, sendo necessário estratégias que tragam melhorias na assistência para esses segmentos populacionais.

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Publicado

2021-11-02

Como Citar

de Melo Santos, J. M., Barreto da Silva, B. E., & Dolce de Lemos, L. M. (2021). SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA: DESFECHOS EM AMBULATÓRIOS DE SEGUIMENTO. Revista Interdisciplinar De Pesquisa E Inovação, 10(1), 48–62. Recuperado de https://ufs.emnuvens.com.br/revipi/article/view/14588