RISK FACTORS FOR CARBAPENEM-RESISTANT Pseudomonas aeruginosa IN A UNIVERSITY HOSPITAL
Palavras-chave:
Pseudomonas aeruginosa, Risk factors, Anti-infective agentesResumo
O aumento da prevalência de Pseudomonas aeruginosa resistente a Carbapenem (CRPA) em ambiente hospitalar na América Latina está relacionado a fatores de risco. Dessa forma, a identificação dos mesmos pode contribuir para o controle da resistência microbiana. Este estudo objetivou identificar a associação entre os fatores de risco e a resistência de Pseudomonas aeruginosa aos carbapenêmicos em um hospital universitário. Foi realizado um estudo caso-controle de abordagem quantitativa, com coleta de dados em prontuários e fichas do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Foram incluídos pacientes internados entre janeiro de 2016 e dezembro de 2017 e internados por pelo menos 24 horas, com cultura positiva para P. aeruginosa. Odds Ratio e Teste Exato de Fisher foram usados para análise estatística. 91 culturas foram avaliadas para resistência e 47 para fatores de risco. Os fatores que refletiram a maior chance de desenvolver resistência aos carbapenêmicos foram: uso prévio de traqueostomia (OR: 6,050, IC: 1,542 - 23,735); internação no setor de Pneumologia (OR: 5,882, IC: 0,604 - 57,296); uso anterior de aminoglicosídeos e colistina (OR: 4,167, IC: 0,400 - 43,379); admissão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (OR: 3,818, IC: 1,043 - 13,981); uso prévio de ventilação mecânica (OR: 3,521, IC: 0,952 - 13,026); sexo masculino (OR: 2,727, CI: 0,825 - 9,011); e uso prévio de carbapenêmicos (OR: 2.600, CI: 0,796 - 8,488). Além disso, esse patógeno apresentou maior resistência à cefalosporina de 4ª geração e sensibilidade à colistina. Em conclusão, o uso prévio de traqueostomia é o principal fator de risco para CRPA e possíveis fatores de risco refletem em maiores chances de resistência aos carbapenêmicos em hospital universitário.
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