UTOPIA E CONSCIÊNCIA MESTIÇA
UMA PERSPECTIVA FEMINISTA PÓS-COLONIAL DE WOMAN ON THE EDGE OF TIME
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v10i25.20697Palavras-chave:
ficção científica, feminismo pós-colonial, Marge Piercy, estado de coatlicueResumo
Este artigo pretende revisitar o romance feminista utópico Woman on the Edge of Time (1976), de Marge Piercy, por uma perspectiva feminista pós-colonial. Muitas feministas dos anos de 1970 usaram o gênero de ficção científica como um ato revisionista para criticar o discurso patriarcal. Cerca de quatro décadas mais tarde, uma nova visita revisionista se faz necessária. Para tanto, minha análise leva em conta a afirmação de Gloria Anzaldúa de que o futuro pertence à mestiça. Meu argumento discute como a protagonista, Consuelo Ramos, encontra-se em posição subalterna devido às opressões a que é sujeitada e é esta marginalização que a possibilita alcançar o estado de Coatlicue e viajar ao futuro. Ao viajar por territórios separados não pela geografia, mas pelo tempo, o romance representa o que seria este futuro da mestiça.
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