Sobre flores, grilhões, consciência e afetos
a disputa pela captura do gosto para desmontar as engrenagens de produção social da ignorância
DOI:
https://doi.org/10.54786/revista%20eptic.v24i1.17285Resumo
Este artigo parte da necessidade de se enfrentar a produção social da ignorância no ambiente contemporâneo de hiperinformação favorecido pelo complexo de infotelecomunicações, que solapa a emergência de consciências e ações emancipatórias coletivas. A partir da metáfora de Marx sobre a necessidade de se arrancar as flores imaginárias dos grilhões, que sintetiza poeticamente a relação dialética entre base e superestrutura, destacamos o papel decisivo da luta pela captura do gosto, expressão e medida do valor de uso dos bens, materiais e simbólicos, e ao mesmo tempo substrato sensível das ideologias, no contexto atual de avanço da extrema-direita pelo mundo.
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