Os efeitos cômicos dos prólogos plautinos

Autores/as

  • José Amarante Santos Sobrinho Instituto de Letras/UFBA

Resumen

O prólogo é uma das partes de que se compunha a comédia, mas, como a comédia era mais livre em sua composição do que a tragédia, nem sempre estava sujeita às regras estruturais estabelecidas. Em Plauto, por exemplo, o prólogo não aparece em cinco de suas vinte e uma peças (Curculio, Epidicus, Mostellaria, Persa e Stichus). Em outras peças, o prólogo perde seu lugar habitual de exposição inicial e migra para outros setores estruturais da peça, como na Cistellaria, em que o prólogo, feito pelo Deus Auxílio, aparece na cena três para explicar o assunto da comédia, ou no Miles Gloriosus, em que o prólogo ocorre no segundo ato, feito pelo personagem Palestrião, um escravo que narra suas artimanhas para unir dois amantes.

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Publicado

2013-11-20

Cómo citar

SOBRINHO, José Amarante Santos. Os efeitos cômicos dos prólogos plautinos. A Palo Seco – Escritos de Filosofia e Literatura, São Cristóvão-SE: GeFeLit, v. 1, n. 5, p. 42–52, 2013. Disponível em: https://ufs.emnuvens.com.br/apaloseco/article/view/n5v1p42. Acesso em: 18 dic. 2024.