Hegel e a ironia romântica: racionalidade, direito e saber

Autores/as

  • Jean Felipe de Assis Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ

Palabras clave:

Hegel, Ironia, Romantismo, F. Schlegel

Resumen

Avaliam-se as posições de Hegel sobre a Ironia Romântica em passagens seletas de seu corpus, especificamente seus estudos sobre o poético nos Cursos de Estética. Diante da multiplicidade de considerações e interpretações dos movimentos românticos, as observações desse filósofo contribuem para uma avaliação das propostas científicas, históricas e políticas de um marcante período intelectual em solos germânicos. Em contrapartida às ideias de F. Schlegel e Novalis, Hegel enfatiza a utilização socrática do conceito de ironia, enquanto as tendências classificadas como românticas apontam antíteses impossíveis de serem superadas em promessas racionais irrealizáveis. Em um modo introdutório de discutir o problema do poético em um diálogo entre Hegel e os românticos, opta-se por estudar a crítica hegeliana à ironia consagrada nos textos de Friedrich Schlegel. Para Hegel, o desvelar do Geist e a busca por auto-consciência efetivam uma realização racional mediante transformações históricas e formas de constituição da intelectualidade e da vida social.

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Publicado

2021-01-07

Cómo citar

ASSIS, Jean Felipe de. Hegel e a ironia romântica: racionalidade, direito e saber. A Palo Seco – Escritos de Filosofia e Literatura, São Cristóvão-SE: GeFeLit, n. 13, p. 140–150, 2021. Disponível em: https://ufs.emnuvens.com.br/apaloseco/article/view/15061. Acesso em: 18 dic. 2024.

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Sección

Artigos