Problematizando identidades e diferenças: conformações pós-modernas, “(pós)críticas” e pós-estruturalistas da escola e do currículo

Autores

  • Galdino Rodrigues de Sousa Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, Minas Gerais, Brasil.
  • Marcos Antônio Rossi Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, Minas Gerais, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v15i34.16941

Palavras-chave:

Currículo, Escola, Pós-estruturalismo, Pós-modernidade

Resumo

Este trabalho organiza-se na correlação de fontes bibliográficas sob uma abordagem qualitativa, influenciado pelas discussões pós-modernas de sociedade e pós-estruturalistas do conhecimento em suas descrições e análises. Problematizam-se conceitos e efeitos de identidades e diferenças, bem como suas possíveis conformações na escola pós-moderna e no currículo “(pós)crítico” e pós-estruturalista. Conclui-se que, na pós-modernidade, o sujeito assume identidades diversas a partir de influências diversas, sendo a escola um espaço importante para a problematização e para a construção desse movimento, inclusive nas relações de poder com a diferença. Defende-se um currículo “(pós)crítico”, que não oponha pedagogias críticas e pedagogias pós-críticas e nem constranja suas possíveis aproximações e potencialidades contra hegemônicas, combativas às injustiças sociais e fomentadoras das (trans)formações e/ou pluralização de identidades. O estudo ainda pressupõe que, nesse currículo, além de serem consideradas amplamente as questões pós-modernas, considerem-se também as questões pós-estruturalistas, especialmente no que dizem respeito às escolas e ao próprio currículo como práticas de significação e de representação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Galdino Rodrigues de Sousa, Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, Minas Gerais, Brasil.

Marcos Antônio Rossi, Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, Minas Gerais, Brasil.

Referências

ABRAMOWICZ, A., et al. (2020). A diferença e a diversidade na educação. Contemporânea, São Carlos, 2, 85-97.

ARROYO, M. G. (2013). Currículo, território em disputa. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

CANDAU, V. M. F. (2011). Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem Fronteiras, 11(2), 240-255.

COSTA, B. M. S. (2013). A escola como espaço de memórias e formação de identidade(s). Movendo Ideias. 18(2), p. 22-26.

DAOLIO, J. (org.). (2010). Educação Física escolar: olhares a partir da cultura. Campinas-SP: Autores Associados.

DEVÍS-DEVÍS, J. La investigación sociocrítica en la Educación Física. (2012). Estudios Pedagógicos, 38(número especial), 125-153. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-07052012000400008

FRASER, N.; JAEGGI, Rahel (2020). Capitalismo em debate: uma conversa na teoria crítica. Tradução Nathalie Bressiani. 1. ed. São Paulo: Boitempo.

FREIRE, P. (2020). Política e Educação. Rio de Janeiro: Paz & Terra.

GHANEM, E, NEIRA, M. G. (org.) (2014). Educação e diversidade cultural no Brasil: ensaios e práticas. Araraquara, SP: Junqueira & Marin.

GIROUX, H. A. (1993). O Pós-Modernismo e o Discurso da Crítica Educacional. In: SILVA, T. T. (Org). Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre: Artes Médicas, 207-254.

GONZÁLEZ REY, F. L. (2002). Pesquisa qualitativa em psicologia: caminhos e desafios. Tradução de Mancel Aristedes Ferrada Silva. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.

HALL, S. (2015). A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro. 4. ed. Rio de Janeiro: GP&A.

HALL, S. (2016). Cultura e representação: Trad. Daniel Miranda e William oliveira. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio: Apicuri.

HORKHEIMER, M. (1980) Teoria Tradicional e Teoria Crítica. In: BENJAMIN, Walter; HORKHEIMER, M, ADORNO, T, HABERMAS, J. (Org). Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural. (Os Pensadores).

LACLAU, E. (1990). New Reflections on the Revolution of Our Time. London: Verso.

LOPES, A. C., MACEDO, E. (2011). Teorias de currículo. São Paulo: Cortez.

LOPES, A. C. (2013). Teorias pós-críticas, política e currículo. Educação, Sociedade e culturas. 39, 7-23.

MOREIRA, Â. F. B. (1999). A crise da teoria curricular crítica. In: COSTA, M. V. (Org.). O currículo nos limiares do contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 11-36.

NEIRA, M. G. (org.). (2019). Educação Física cultural: inspiração e prática pedagógica. 2. ed. Jundiaí: Paco.

SANTOS, B. S. (2019). O fim do Império Cognitivo: a afirmação das epistemologias do sul – 1ª Ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

SILVA, T. T. (2014). Identidade e Diferença: A perspectiva dos Estudos Culturais. Tomaz Tadeu da Silva (Org.) Stuart Hall, Kathryn Woodward. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

SILVA, T. T. (2013). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica.

SILVA, T. T. (2010). O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. 1.ed., 4. Reimp. Belo Horizonte: Autêntica.

SILVA, T. T. (Org.). (1996). Identidades terminais: as transformações na política da pedagogia e na pedagogia da política. Petrópolis: Vozes.

SILVA, T. T. (Org.). (1993). Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre: Artes Médicas.

SOUSA, G. R. (2020). Pedagogias (pós)críticas da Educação Física: (re)organizações político-epistemológicas. 2020. 147 f. Tese (Doutorado)– Curso de Educação Física, Centro de Educação Física e Desportos, UFES, Vitória- ES.

Downloads

Publicado

2022-04-03

Como Citar

Sousa, G. R. de, & Rossi, M. A. . (2022). Problematizando identidades e diferenças: conformações pós-modernas, “(pós)críticas” e pós-estruturalistas da escola e do currículo: . Revista Tempos E Espaços Em Educação, 15(34), e16491. https://doi.org/10.20952/revtee.v15i34.16941