O PEIXE, O PESCADOR E A BARRAGEM DE XINGÓ NO BAIXO SÃO FRANCISCO EM SERGIPE E ALAGOAS NO BRASIL
Palavras-chave:
pesca artesanal, impactos ambientais, recursos hídricosResumo
A Usina Hidrelétrica de Xingó, administrada pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) inicia sua construção em março de 1987 e o ano de 1994 passou a funcionar, ainda que parcialmente, desde que foi posta em operação a sua primeira trubina, e, 1997, o ano do seu pleno funcionamento. O artigo, apoiou-se nos indicadores socioeconômicos e ambientais, cujo recorte espacial são so municípios produtores de pescados da bacia hidrográfica do baixo curso do São Francisco nos Estados de SErgipe e Alagoas - Brasil, e temporal entre o ano de 1990 até 2010. O mesmo tem o cráter de analisar o modelo de apropriação dos recursos hídricos, cujos efeitos afetaram as práticas sociais, o uso dos recursos no baixo São Francisco, especificamente as atividades de pesca artesanal. Antes da regularização do regime de vazão do rio, ano de 1994, as lagoas marginais eram inundadas, permitindo a cultura da pesca artesanal, assim como no canal principal. A alteração das vazões mínimas e máximas, modificou as características dos fluxos efluentes a jusante da barragem. Isto implicou que muitas espécies não se adaptaram às novas concições ambientais, permitindo o seu desaparecimento. Portanto, não só a população do baixo São Francisco, mas o meio ambiente foram afetados pelo setor elétrico, controlador da vazão das águas.
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