O ANTIMAÇONISMO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v0i02.4249Resumo
Neste artigo, a partir da pesquisa documental, proponho que o antimaçonismo brasileiro, já observado no século XIX, apresenta uma característica que considero importante – trata-se de um ideário importado, ainda que mais ou menos acli- matado ao ambiente local. Assim, as controvérsias antimaçônicas são assumidas pelos católicos, seguindo as determinações de Roma; pelos protestantes, seguindo denominações estrangeiras; pelos comunistas, acompanhando as orientações da III Internacional; pelos integralistas, a partir de um espírito nacionalista inspirado no fascismo italiano. Ressalvo, ainda, que o que se entende por antimaçonismo aqui, não é simplesmente um discurso seguido de perseguições contra esse grupo e nem mesmo uma orquestra da campanha ideológica para detratar os maçons. Essa expressão pode emergir como mera crítica aos seus fundamentos ou mesmo como reação aos seus discursos e ações públicas. Tal ressalva faz-se necessária porque no Brasil, a maçonaria sempre foi composta, majoritariamente, por grupos de elite e nunca atuou de forma unívoca. Finalmente, identifico que no momento atual, os maçons não têm sido o centro das hostilidades de nenhum grupo que podemos chamar de tradicionalmente antimaçônicos – os grupos religiosos e políticos. Palavras-chave: Antimaçonismo; Culturas em Negativo; Maçonaria.
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