MANIFESTAÇÕES DA INCONFIABILIDADE NA NARRATIVA DE LARANJA MECÂNICA
DOI:
https://doi.org/10.32748/revec.v2i17.17197Resumo
Este artigo objetiva apresentar uma análise sobre como a inconfiabilidade, característica resultante de incidentes ocorridos a partir da segunda metade do século XX, se manifesta na narração do romance Laranja Mecânica, de Anthony Burgess (2014). Para decorrer sobre esse objetivo, construímos um estudo envolvendo teorias estruturalistas, representadas por Wayne Booth (1961) e Gerard Genette (1995); e teorias sociológicas, representadas, principalmente, por Theodor Adorno e Max Hokheimer (1985). A partir das análises, foi possível observar que o narrador-personagem, Alex, desenvolve uma narrativa que busca o controle e manipulação do leitor, constituindo, dessa forma, um discurso que reflete a inconfiabilidade do momento histórico em que o romance foi escrito.
Palavras-chave: Narração, pós-guerra, narrador-personagem, manipulação
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