BAILE DE MÁSCARA NÃO É PARA PRETO DE FAVELA

NECROPOLÍTICA, PANDEMIA, [NARCO] NEOPENTECOSTALISMO E RESISTÊNCIA

Autores

  • Rosangela Aparecida Hilário
  • Igor Veloso Ribeiro
  • Marcio Caetano

DOI:

https://doi.org/10.32748/revec.v6i17.15723

Resumo

Neste artigo refletimos como a favela, que o racismo transformou em gueto voltado para a pretitude, está se organizando para viver e sobreviver com as novas regras impostas pela pandemia causada pelo Covid-19. O objetivo é identificar as condições teóricas, as práticas e as políticas que delimitam as existências e resistências para homens pretos de favelas, suas interações corporais e espaciais, direcionadas à adaptação às novas exigências de convivência social que incluem, por exemplo, o uso de máscaras, isolamento social e demais medidas sanitárias. As conclusões até o momento indicam que a espacialidade, corporeidade e governabilidade são demarcadas pela necropolítica levada à efeito pelo Estado brasileiro e perpassadas pela aliança do crime organizado com o fundamentalismo religioso. Outrossim, compreendemos a produção das subjetividades como resultante dos modos de ser, estar e pensar. Nesse sentido, elaborar tais representações nos ajudam a entender não apenas o enredo marcado pelas subjetividades associadas a terrenos marcados pelas desigualdades sociais e violência, mas a seus novos arranjos e estratégias de enfrentamento das demandas que emergem do contexto da pandemia pela Covid-19.
Palavras-chave: Racismo. Narcotráfico. Epistemologias Periféricas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2021-05-23

Como Citar

Aparecida Hilário, R. ., Veloso Ribeiro, I. ., & Caetano, M. . (2021). BAILE DE MÁSCARA NÃO É PARA PRETO DE FAVELA: NECROPOLÍTICA, PANDEMIA, [NARCO] NEOPENTECOSTALISMO E RESISTÊNCIA. Revista De Estudos De Cultura, 6(17), 47–61. https://doi.org/10.32748/revec.v6i17.15723