CALDAS BARBOSA: SEIXOS, DIAMANTES E O MISTO POÉTICO

Autores

  • Rodrigo Gomes de Oliveira Pinto

DOI:

https://doi.org/10.32748/revec.v4i12.12277

Resumo

Saído das prensas reais lusitanas em 1777, A Doença, de Domingos Caldas Barbosa
(1740-1800), é poema dedicado ao encômio de Antônio José de Vasconcelos
e Sousa da Câmara Caminha Faro e Veiga (1738-1801), o Conde da Calheta.
Composto no domínio das preceptivas retóricas e poéticas, o poema narra, à guisa
de um ex-voto, o restabelecimento da saúde do poeta lírico Caldas, cuja fortuna,
milagrosamente livre de tumor mortífero, converte-se da infelicidade à felicidade.
A Doença é uma soteria ou um poema sotérico, ou seja, um poema de gênero misto
que rende graças por restabelecer-se a saúde do enfermo, em que se interceptam
procedimentos compositivos da poesia lírica e do heroica. A Doença, portanto, não
desdiz as convenções retóricas e poéticas que orientam a produção e a recepção das
belas-letras no século XVIII luso-brasileiro, senão é poema que, delas pendendo
e emulando antecedentes latinos, devota humilde gratidão aos nobres da Casa de
Castelo Melhor.
Palavras-Chave: Poesia luso-brasileira; preceptivas retóricas e poéticas; Domingos
Caldas Barbosa

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Publicado

2019-10-03

Como Citar

Pinto, R. G. de O. (2019). CALDAS BARBOSA: SEIXOS, DIAMANTES E O MISTO POÉTICO. Revista De Estudos De Cultura, 4(12), 71–84. https://doi.org/10.32748/revec.v4i12.12277