Futebol-empresa: o capitalismo chegou, afinal, no futebol brasileiro

Autores

  • Marcos Dantas Escola de Comunicação da UFRJ
  • Luiz Leo Departamento de Comunicação PUC-RJ

DOI:

https://doi.org/10.54786/revistaeptic.v25i1.18517

Resumo

O artigo aborda as recentes transformações econômico-políticas experimentadas pela organização do futebol nos últimos 20 ou 30 anos, pelas quais os antigos "clubes" esportivos de natureza não lucrativa tornaram-se empresas voltadas para o lucro, comandadas pelo capital mediático-financeiro. O artigo sugere uma abordagem teórica relacionando a categoria "espetáculo" nos termos de Debord a categorias da Economia Política da Informação e Comunicação. Conclui considerando o futebol, hoje em dia, uma indústria que ainda mobiliza as emoções de milhões de pessoas, mas que precisa ser entendido e regulado como um setor econômico dos mais importantes no processo geral de acumulação de capital.

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Biografia do Autor

Marcos Dantas, Escola de Comunicação da UFRJ

Professor Titular da Escola de Comunicação da UFRJ, professor do PPGCOM-ECO/UFRJ e do PPGCI-ECO/IBICT, doutor em Engenharia de Produção pela COPPE-UFRJ, mestre em Ciência da Informação pelo PPGCI-ECO/IBICT-UFRJ. Conselheiro eleito do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Autor de A lógica do capital-informação (Contraponto: 1996; 2002) e co-autor (com Denise Moura, Larissa Ormay e Gabriela Raulino) de O valor da informação: de como o capital se apropria do trabalho social na era do espetáculo e da internet (Boitempo: 2022)

Luiz Leo, Departamento de Comunicação PUC-RJ

Professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Doutor em Comunicação. Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Comunicação, Internet e Política (COMP). Pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares Ibero-Americanos da PUC-Rio (Ei).

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Publicado

2023-05-13

Como Citar

Dantas, M., & Leo, L. (2023). Futebol-empresa: o capitalismo chegou, afinal, no futebol brasileiro. Revista Eletrônica Internacional De Economia Política Da Informação Da Comunicação E Da Cultura, 25(1), 129–148. https://doi.org/10.54786/revistaeptic.v25i1.18517