A linguagem, o pensamento e a percepção do mundo empírico: David Hume e Flush de Virginia Woolf
Palabras clave:
David Hume, Virginia Woolf, Literatura, CausalidadeResumen
Este trabalho parte da teoria do conhecimento de David Hume, a fim de investigar suas afinidades e pontos de contato com a obra Flush, de Virginia Woolf. O romance da autora relata a história de vida da poeta Elizabeth Barrett a partir do ponto de vista de seu cão, ao explorar as sensações e comportamentos do animal, bem como a sua natureza enquanto um ser que não habita o mundo da linguagem humana. Será possível constatar ecos da epistemologia humiana na obra de Woolf no que diz respeito aos princípios da causalidade e da uniformidade da natureza, presentes em animais humanos e não-humanos. Por fim, serão discutidas questões relacionadas aos limites da linguagem e ao possível caráter limitador da própria linguagem para a experiência humana.
Citas
HUME, David. Tratado da Natureza Humana. Trad. de Déborah Danowski, 2ª ed. São Paulo: Editora UNESP, 2009.
HUME, David. Ensaios Morais, Políticos e Literários. Trad. de Luciano Trigo. Rio de Janeiro: Ed. Topbooks, 2004.
WOOLF, Virginia. Flush: Memórias de um Cão. Trad. de Ana Ban. L&PM Pocket Editores, 2004.
GARRETT, Don. The Literary Arts in Hume’s Science of the Fancy. Kriterion. Belo Horizonte, nº 108, , p. 161-179. Dez/2003.
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