O devaneio poético em A casa de Asterion e A escrita de Deus: reflexões filosóficas na solidão de um cárcere
Palabras clave:
Devaneio, Espaço poético, Jorge Luís Borges, InfinitudeResumen
Este trabalho se propõe a estabelecer um estudo comparativo entre os contos A escrita de Deus e A casa de Asterion, a fim de se discutir como, em ambos, os protagonistas da narrativa vivenciam devaneios poéticos proporcionadores de reflexões filosóficas sobre os espaços que habitam. A intenção é que se compreenda como nesses textos borgeanos os personagens principais criam imagens poéticas que os levam a suavizar os lugares de opressão e de solidão em que se encontram. Para tanto, este trabalho fundamenta-se nas ideias de Gaston Bachelard sobre devaneio (1996) e espaço poético (1993), além da visão de Sandra Nitrini (2015) sobre literatura comparada e de Tzvetan Todorov (1975) sobre literatura fantástica. Todas essas bases teóricas corroboram para que se compreenda como esses contos de Jorge Luís Borges fornecem imagens poéticas sobre a infinitude, as quais sejam possibilitadoras de reflexões poéticas sobre as possíveis relações existentes entre o sujeito e o Cosmo.
Citas
BACHELARD, Gaston. A poética do devaneio. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
BÍBLIA. Português. A Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 1985.
BORGES, Jorge Luís. O Aleph. Porto Alegre: Globo, 1985.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
NITRINI, Sandra. Literatura Comparada: história, teoria e crítica. São Paulo: Edusp, 2015.
TODOROV, Tzvetan. A introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 1975.
OVÍDIO, Públio. Metamorfoses. São Paulo: Madras, 2003.
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