“Hay que anotar todo en el cuadernito?”

reflexiones sobre construcciones textuales en el Periodismo y en la Antropología

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21665/2318-3888.v12n23p9

Palabras clave:

Antropología. Periodismo. Etnografía. Noticia. Texto. Metodología.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo comparar formas de escritura propias del Periodismo y de la Antropología a fin de discutir distancias y aproximaciones entre las dos construcciones textuales. En ese sentido, busco pensar sobre el desarrollo de una etnografía y de una noticia al detallar procesos de selección, montaje y edición que señalan cómo se presentan cuestiones metodológicas en la rutina de las dos prácticas. Las reflexiones parten de mi experiencia como periodista y como antropóloga. De esa manera, el material empírico trabajado es un producto de parte de mi tesis de doctorado – fruto de la observación participante y de las reflexiones de mi cuaderno de campo – y también de la investigación subsecuente desarrollada durante el posdoctorado.

Sumisión: 26 feb. 2024 ⊶ Aceptado: 18 may. 2024

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Mariana Pitasse Fragoso, Universidade Federal Fluminense

Jornalista, doutora em Antropologia e pesquisadora de pós-doutorado vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense (PPGA-UFF). É integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Antropologia do Direito e das Moralidades (GEPADIM) do Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-InEAC-UFF).

Citas

AGUIÃO, Silvia. Produzindo o campo, produzindo para o campo: um comentário a respeito de relações estabelecidas entre “movimento social”, “gestão governamental” e “academia”. In: CASTILHO, Sérgio; LIMA, Antônio; TEIXEIRA, Carla (Org.). Antropologia das práticas de poder: reflexões etnográficas entre burocratas, elites e corporações. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2014. p. 115-126.

BAHIA, Juarez. Jornal, História e Técnica: as técnicas do jornalismo. 4. ed. São Paulo: Ática, 1990.

BERNARDES, Cristiane Brum. Critérios de noticiabilidade e pauta da mídia legislativa da Câmara dos Deputados. Intexto, v. 2, n. 25. p. 51-66, 2011.

BOURDIEU, Pierre. Sobre a Televisão, seguido de A influência do jornalismo e Os Jogos Olímpicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

CLIFFORD, James. Poder e Diálogo na Etnografia: a iniciação de Griaule. In: CLIFFORD, James. A experiência etnográfica: Antropologia e Literatura no século XX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1998, p. 179-226.

CODESSEIRA, Regina Helena Alves. O lide na notícia jornalística impressa e suas estratégias interacionais. Dissertação (Mestrado em Língua Portuguesa) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2005, p. 140.

DA MATTA, Roberto. O ofício de etnólogo ou como ter Anthropological Blues. Boletim do Museu Nacional, n. 27, p. 1-12, 1978.

DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

DINES, Alberto. O papel do jornal: uma releitura. 7. ed. São Paulo: Summus, 2001.

ENGEL BRONOSKY, Marcelo; SANTOS CARMO CABRAL, Lucas. 25 anos de teses e dissertações brasileiras sobre jornalismo na internet. E-Compós, n. 25, p. 1-22, 2022.

FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado (tradução de Paula de Siqueira Lopes). Cadernos de Campo, n. 13, p. 155-161, 2005.

FOLHA DE SÃO PAULO. Manual da Redação: Folha de S. Paulo. São Paulo: PubliFolha, 2010.

FOLHA DE SÃO PAULO. Manual de Redação: Folha de S. Paulo. São Paulo: PubliFolha, 2011.

FRAGOSO, Mariana Pitasse. Confiar, desconfiando: Uma etnografia sobre ritos de confiança, relações políticas e redes de informação em um jornal alternativo. Tese (Doutorado em Antropologia). Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2022, p. 192.

FRANCISCATO, Carlos Eduardo. A atualidade do Jornalismo: bases para sua delimitação teórica. Tese (Doutorado em Comunicação). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2003, p. 336.

GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989, p. 13-41.

LAGO, Cláudia. Ensinamentos antropológicos: a possibilidade de apreensão do Outro no Jornalismo. Brazilian Journalism Research, v. 6, n. 1, p. 156-170, 2010.

MAGNANI, José Guilherme C. O velho e bom caderno de campo. Revista Sexta-Feira, v. 1, n. 1, p. 8-12, 1997.

OLIVEIRA, Hebe Maria G. de. A natureza do furo de reportagem: da perspectiva histórica para uma construção teórica. Comunicação & Informação, Goiânia, v. 17, n. 1, p. 5-20, 2014.

PARK, Robert. A notícia como forma de conhecimento. In: STEINBERG, Charles S. Meios de comunicação de massa. São Paulo: Cultrix, 1976, p. 169-185.

PEIRANO, Mariza. Antropologia política, ciência política e antropologia da política. Comunicação apresentada no Grupo de Trabalho “Cultura e Política” do 20º Encontro Nacional da ANPOCS. Caxambu, 1996.

PEIRANO, Mariza. Etnografia, ou a teoria vivida. Ponto Urbe, ano 2, versão 2.0, 2008.”

PETROLA, José Ismar. A paródia de notícias como jornalismo conotativo: Proposta de um conceito. E-Compós, v. 25, p. 1-17, 2022.

POSETTI, Julie; BONTCHEVA, Kalina. Desinfodemia: decifrar a desinformação sobre a Covid-19 (Resumo de políticas 1). Brasília: Unesco, 2020.

RODRIGUES LISBOA, Márcia; GOUVÊA PEREIRA, Allan de. Sob o olhar da desconfiança: jornalistas como alvo de desinformação na pandemia da Covid-19. Mídia e Cotidiano, v. 17, n.1, p. 32-57, 2022.

SILVA, Edílson Márcio Almeida. Notícias da violência urbana – Um estudo antropológico. Editora da UFF: Niterói, 2010.

SILVA, Gislene. Valores-notícia: atributos do acontecimento (Para pensar critérios de noticiabilidade I). Anais do V Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2004. p. 1-17

SIMÕES, Soraya. Ser, estar e escrever: o papel do etnógrafo e a etnografia “das margens”. Terceiro Milênio: Revista Crítica de Sociologia e Política, v. 5, n 2, p. 41-56, 2015.

STRATHERN, Marilyn. Fora de contexto: as ficções persuasivas da antropologia. São Paulo: Terceiro Nome, 2013.

TRAVANCAS, Isabel. Etnografia da produção jornalística – estudos de caso da imprensa brasileira. Brazilian Journalism Research, v. 6, n. 2, p. 83-102, 2010.

TUCHMAN, Gay. Making News: a study in the construction of Reality. New York: Free Press, 1978.

URIARTE, Urpi Montoya. O que é fazer etnografia para os antropólogos. Ponto Urbe [Online], n. 11, p. 1-13, 2012.

VELHO, Gilberto. Um antropólogo na cidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

ZENOBI, Diego. O antropólogo como “espião”: das acusações públicas à construção das perspectivas nativas. Mana, v. 16, n. 2, p. 471-499, 2010.

Publicado

2024-06-27

Cómo citar

FRAGOSO, Mariana Pitasse. “Hay que anotar todo en el cuadernito?”: reflexiones sobre construcciones textuales en el Periodismo y en la Antropología. Ambivalências, São Cristóvão-SE, v. 12, n. 23, p. 9–29, 2024. DOI: 10.21665/2318-3888.v12n23p9. Disponível em: https://ufs.emnuvens.com.br/Ambivalencias/article/view/n23p9. Acesso em: 23 dic. 2024.