O médico-higienista e a arquitetura escolar no Brasil sob o prisma da educação sexual entre os séculos XiX e XX
DOI:
https://doi.org/10.20952/revtee.v0i0.2226Resumo
O presente trabalho buscou conhecer como se abordava a educação sexual no âmbito educacional brasileiro durante a transição e/ou ruptura do período imperial para o republicano, mais precisamente entre os séculos XIX e XX. Com isso, foi necessário historiografar a relação entre os médico-higienistas e os grupos escolares (projetos arquitetônicos escolares) no Brasil, sob o prisma da educação sexual, entendendo que esses dois segmentos apresentavam estreita ligação, justificando o foco de análise. O estudo se desenvolveu por meio da pesquisa histórica, fazendo uso principalmente de fontes iconográficas (fotografias). As análises e interpretações das fontes foram qualitativas, centradas nas marcas da educação sexual presente nos projetos arquitetônicos escolares desse período. Considerando os resultados, podemos afirmar que os médico-higienistas aliados aos padres católicos foram os principais mentores pela propagação da educação sexual na sociedade brasileira, ocasionando com isso, na reprodução de estereótipos de papéis sexuais tipicamente masculinos e femininos. E que os grupos escolares através de seus projetos arquitetônicos, conseguiram disseminar essa mesma educação sexual de cunho sexista e separatista no âmbito educacional brasileiro.Downloads
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Como Citar
dos Santos, L. R. (2022). O médico-higienista e a arquitetura escolar no Brasil sob o prisma da educação sexual entre os séculos XiX e XX. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 3(5). https://doi.org/10.20952/revtee.v0i0.2226
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