Do ateliê à Enciclopédia: a escola do homem de ciência

Autores

  • Eliane Mimesse
  • Luís Dário Sepulveda

DOI:

https://doi.org/10.20952/revtee.v0i0.2225

Resumo

Este artigo analisa a forma e a cultura da escola do douto. Visa entender o local de aprendizagem desse homem nos séculos XVI ao XIX. Estabeleceram-se três momentos de análise: o da  investigação que teve início no barroco, quando o termo “homem de ciência” começou a ser difundido;  a questão do método experimental como fruto do trabalho nos ateliês dos artesãos, que demonstraram que era possível o aprendizado sem o saber escolarizado; e a cultura do aprender-fazendo. Os principais autores utilizados para esclarecer esse processo foram Maravall (1997) por utilizar o termo “homem de ciência” como sinônimode conhecedor da cultura dos clássicos; Rossi (1991) para entendermos o surgimento desse “homem” a partir do uso do método experimental, que foi o conflito entre o conhecimento prático e o livresco; Rugiu (1998) por relatar a formação do aprendiz italiano até esse atingir o grau de mestre e, Cunha (2000) quando abordou a aprendizagem de ofícios artesanais e manufatureiros no Brasil no período estudado. Conclui-se que, muito mais que entender a forma e a cultura escolar do “homem de ciência” esse estudo possibilitou uma investigação das práticas de formação desse sujeito.

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Como Citar

Mimesse, E., & Sepulveda, L. D. (2022). Do ateliê à Enciclopédia: a escola do homem de ciência. Revista Tempos E Espaços Em Educação, 3(5). https://doi.org/10.20952/revtee.v0i0.2225

Edição

Seção

Artigos