CULTURAS POPULARES: TRAJETÓRIAS CONCEITUAIS E CONSTRUÇÕES DE SENTIDO
DOI:
https://doi.org/10.21665/2318-3888.v3n6p255-278Resumo
Partindo do princípio que os conceitos surgem de realidades construídas por atores sociais, o presente artigo pretende fazer um levantamento e discussão a respeito de alguns conceitos de cultura popular, observando seus diversos sentidos e contextos históricos em que foram construídos. Inicialmente será apresentada a abordagem dos românticos e folcloristas no contexto Europeu como os Irmãos Grimm e Willian John Thoms e posteriormente a evolução do conceito no Brasil, através de alguns “folcloristas” Brasileiros. Também é trabalhada a relação de Mário de Andrade com a investigação das manifestações populares na busca do “substrato” de um “Brasil mais profundo”. Em seguida é demonstrado como o termo adquiriu sentidos de instrumento ideológico no contexto politico da década de 60 durante o Regime Militar no Brasil através de movimentos como os Centros Populares de Cultura ou os Movimentos de Cultura Popular. E por fim é observada a relação com os estudos contemporâneos de cultura nos quais se abordam termos como “entre-lugar” e “hibridismo”. Atores como Canclini, Bhabha e Hall apontam direções de olhares sobre o mundo de hoje suas contradições e conflitos quando se fala em cultura e poder. Para melhor entendimento dos diversos significados por trás da “cultura popular” foi feito um levantamento bibliográfico e de contextos históricos onde estava situado cada conceito. Essa discussão se torna exetremamente pertinete para enteder os usos e as relações de poder por trás deste cocneito polissêmico. Isso provoca o prórpio entendimento de como são tratados os segmentos populares e suas manifestações criativas. Manifestações essas que permitem narrar seus cotidiano e demonstrar seu protagonismo social.
DOI: 10.21665/2318-3888.v3n6p255-278
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Publicado
19-02-2016
Como Citar
PAULINO, Thiago. CULTURAS POPULARES: TRAJETÓRIAS CONCEITUAIS E CONSTRUÇÕES DE SENTIDO. Ambivalências, São Cristóvão-SE, v. 3, n. 6, p. 255–278, 2016. DOI: 10.21665/2318-3888.v3n6p255-278. Disponível em: https://ufs.emnuvens.com.br/Ambivalencias/article/view/4575. Acesso em: 23 dez. 2024.
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