CARNE DE SIRI COMO VEÍCULO NA DISSEMINAÇÃO DE ENTEROPATÓGENOS RESISTENTES AOS ANTIMICROBIANOS
DOI:
https://doi.org/10.2312/Actafish.2013.1.1.45-56Palavras-chave:
boas práticas de manipulação, coliformes, pescado, segurança alimentar.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica da carne de siri processada e comercializada em Maragogipe, Bahia, através da quantificação do grupo dos coliformes e a presença de Salmonella spp., bem como avaliar o perfil de suscetibilidade antimicrobiana dos microrganismos isolados. As mãos dos manipuladores também foram analisadas quanto à presença de Salmonella. O Número Mais Provável por grama (NMP.g-1 ) de coliformes a 35°C variou de 4,5 a 16.000 e para os coliformes a 45°C de <1,8 a 1.100, onde 16,7% das amostras excederam o limite previsto por lei. Escherichia coli foi observada em 50,0% das amostras. Salmonella spp. foi isolada em 8,3% nas amostras de siri e em 15,4% nas mãos dos manipuladores. Escherichia coli foi suscetível a todos os antimicrobianos testados, enquanto Salmonella spp. apresentou sensibilidade à maioria dos antimicrobianos usados e perfil de multirresistência aos antimicrobianos tetraciclina e nitrofurantoína (amostras de siri) e à ampicilina e cefalotina (amostras dos manipuladores). A carne de siri catado comercializada em Maragogipe, Bahia não é um alimento seguro do ponto de vista da saúde pública, visto que pode veicular estirpes bacterianas resistentes a diferentes antimicrobianos comerciais.Downloads
Publicado
2014-02-06
Edição
Seção
Artigo
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